segunda-feira, 17 de março de 2008

Correndo atrás do relógio

Por mais que minha querida avó discorde, a Internet já tomou conta do dia-a-dia de todos. Ainda que ela insista em utilizar sua moderníssima máquina de escrever "ELÉTRICA", o mundo ao seu redor já transformou-na em peça de museu desde o século passado.

E é por essas e outras que aqueles que não podem se dar ao luxo (ou a ignorância) de detestar essa nova ferramenta, que um mundo novo se abriu e já expandiu. Um mundo já considerado sem fronteiras. No qual não há limites para os curiosos.

O novo escritor precisa não só saber escrever, precisa também entender que o seu público é assim como ele, um público ávido por novas experiências e novos conhecimentos. Os atuais fofoqueiros não são maldosos, mas sim insatisfeitos com as respostas prontas.

Um texto por mais completo e redondo que possa parecer, nunca será único. Os novos escritores reconhecem que seus textos são o passo inicial para um nova questão, ou uma nova questão para um assunto já tratado anteriormente.

E sua função é muita mais de mostrar os caminhos do que dar as respostas. Até por quê, por mais que se pesquise nunca se chega a uma respota final. Mas sim a um novo ponto de vista, ou ponto de partida.

O sábio google, por mais inteligente que pareça ser, nunca consegue achar apenas um resultado para sua pesquisa. Já que na verdade, não existe uma só resposta, ou mais intrigante ainda, talvez você nem sabia quando começou a pesquisar, o que realmente você queria encontrar.

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